Natasha Dias, de Três Lagoas (MS), levou um susto ao descobrir que estava grávida de quadrigêmeos em outubro de 2024. Mãe de outros três filhos, Kaique, 14, Raysson, 8, e Heloisa, 4, ela e o marido tiveram que se preparar para dobrar a família. As meninas nasceram prematuras em fevereiro deste ano e, desde então, a rotina em casa tem sido marcada por dedicação total aos cuidados com as recém-nascidas.
A descoberta aconteceu logo no primeiro ultrassom. “Fiz o exame no mesmo dia em que descobri que estava grávida. Eu não estava com acompanhante. Eu digo que a minha alma saiu do corpo e voltou, porque primeiro o médico viu três bebês, só no final do ultrassom que viu a outra bebê”, contou Natasha, em entrevista à revista CRESCER.
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As quatro meninas, Alice, Luísa, Luara e Alana, foram geradas em bolsas gestacionais separadas. Por serem gêmeas fraternas, a gestação ocorreu a partir de uma superovulação, quando mais de um óvulo é liberado no mesmo ciclo menstrual.
Por se tratar de uma gravidez de alto risco, Natasha precisou deixar o trabalho e ficar em repouso. A previsão era chegar às 34 semanas, mas a cesárea foi antecipada para a 29ª semana por orientação médica. As bebês nasceram com cerca de 1,2 kg cada e ficaram internadas até ganharem peso e estabilidade.
“Vê-las pela primeira vez trouxe à tona várias emoções. As incertezas acabaram ali, porque vi realmente que trouxe quatro vidas para o mundo. Mas, o maior sentimento que tive foi Deus me abraçando e dizendo para eu não temer, pois estava no meu lado o tempo todo”, relatou.
Alana foi a última a receber alta, após avaliação cardíaca em Campo Grande. Em abril, com todas em casa, a família passou a dividir a casa com a sogra de Natasha, que tem sido essencial na rotina de cuidados. “Foi tudo muito lindo e assustador ao mesmo tempo. Sabíamos que elas iriam vir para casa, mas não tínhamos a dimensão do trabalho! No começo foi bem difícil para mim e para minha sogra. O pai ajuda, só que ele precisa trabalhar”, explicou.
Hoje, com quatro meses, as quadrigêmeas demandam atenção em tempo integral. “Vivemos só para as bebês agora. Quando vemos, o dia já passou com a rotina de dar banho, fazer mamadeira, colocar para arrotar, dar medicamento e tudo mais que elas necessitam”, afirmou. A ajuda dos filhos mais velhos tem sido importante, enquanto a filha de 4 anos ainda exige cuidados extras.
Mesmo com os desafios, Natasha se emociona com a nova fase. “Apesar do cansaço, é compensador saber que fui escolhida para trazer quatro vidas ao mundo e tudo isso marcará nossa família para sempre”, finalizou.
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