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Aos 61 anos, mulher realiza sonho de fazer intercâmbio: “Saí da minha zona de conforto”

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Após criar os três filhos e deixar seus planos em segundo plano por décadas, Lúcia Fonseca Machado, de 61 anos, decidiu tirar um antigo sonho do papel e fez seu primeiro intercâmbio sozinha. A comerciante, que vive em Belo Horizonte (MG), passou três semanas estudando inglês em Malta, no Mediterrâneo, ao lado de um grupo formado apenas por pessoas acima dos 50 anos.

O desejo de viver a experiência surgiu ainda na juventude. Casada desde os 20 com Edésio e mãe de Amanda, Isadora e Samuel, Lúcia colocou os planos de viajar para o exterior em pausa para se dedicar à família e à carreira. “É um sonho que tenho desde os meus 20 e consegui realizar aos 60”, contou em entrevista à Marie Claire.

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Em 2010, Lúcia fez sua primeira viagem internacional ao lado da filha Amanda e de uma amiga, visitando Paris, Londres e Amsterdam. Depois, esteve em Orlando, Buenos Aires e Barcelona com a família. O desejo pelo intercâmbio foi reacendido em 2013, ao financiar os estudos da filha no Canadá. “Tinha essa vontade desde nova e quis mostrar isso para os meus filhos, é um aprendizado de vida”, lembrou.

Em 2023, matriculou-se em um curso de inglês e, após um ano de aulas presenciais, passou a estudar online. Quando a professora ofereceu uma oportunidade de intercâmbio para Malta voltada a alunos acima dos 50, Lúcia não pensou duas vezes. “Eu nunca tinha viajado sozinha. Saí da minha zona de conforto, que são os meus filhos, e fui enfrentar o mundo”, disse.

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Ao comunicar a decisão à família, recebeu apoio dos filhos: “Vibraram com isso, com a minha coragem de ter conseguido tomar essa decisão, apesar das minhas limitações.” O marido, por outro lado, se manteve neutro: “Ele não teve uma opinião nem contra nem a favor. Mas falei para mim mesma: ‘Eu vou, independente do que ele iria pensar’.”

Em Malta, ela dividiu quarto com uma colega brasileira e viveu uma rotina intensa de aulas pela manhã e passeios culturais à tarde. Conviveu com jovens de diversas nacionalidades e destacou a troca com colegas mais velhas. “Uma dessas colegas era uma senhora de 80 anos, de Salvador. Era uma troca muito grande e enriquecedora”, contou.

A experiência, segundo Lúcia, superou todas as expectativas. “Foi uma das mais incríveis da minha vida, muito desafiadora. Traz uma liberdade, um autoconhecimento”, afirmou. Durante a formatura, vestiu beca e recebeu um diploma da escola de idiomas: “Me senti especial e merecedora de tudo aquilo”.

Ao voltar para o Brasil, manteve contato com as amigas que conheceu na viagem e decidiu buscar novos desafios. Entrou para uma turma de vôlei e segue estudando inglês. “Estou realizando coisas que tinha muita vontade de fazer quando era nova e não fiz”, declarou.

Apesar de ter embarcado com inglês básico, Lúcia se orgulha da própria autonomia: “Quando as pessoas entendiam o que eu estava falando, me dava um poder… elevava minha autoestima”. E conclui: “Hoje, me sinto uma pessoa mais segura e independente. Quero viver mesmo! Vamos ficar esperando o quê?”.

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