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Homem com depressão grave volta a sentir alegria após tratamento cerebral personalizado

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Após mais de 30 anos enfrentando uma depressão grave e resistente a tratamentos convencionais, um homem de 44 anos dos Estados Unidos experimentou alívio significativo dos sintomas graças a uma nova técnica de estimulação cerebral personalizada. O caso foi descrito por pesquisadores da Universidade de Minnesota e outras instituições, que desenvolveram um método inovador de neuromodulação adaptado às características individuais do cérebro do paciente.

O tratamento consistiu na implantação de eletrodos que enviam sinais elétricos de baixa intensidade a regiões específicas do cérebro. O diferencial da abordagem foi a personalização: em vez de seguir um protocolo fixo baseado em mapas cerebrais padronizados, os cientistas utilizaram ressonância magnética funcional para mapear as redes cerebrais do paciente e identificar quais áreas estavam mais associadas à sua condição.

Durante o procedimento, quatro grupos de eletrodos foram posicionados nas bordas dessas redes, e a resposta mais significativa foi observada ao estimular a chamada “rede de modo padrão”, ligada a pensamentos internos. A transformação emocional do paciente foi imediata — ele relatou sentir felicidade pela primeira vez em décadas.

O homem, que começou a apresentar sintomas depressivos na adolescência e passou por múltiplas internações, psicoterapia intensiva, uso de diversos medicamentos e até terapia eletroconvulsiva sem sucesso consistente, representa um caso emblemático de depressão resistente ao tratamento. A nova técnica demonstrou potencial de manutenção dos efeitos positivos por até dois anos, conforme dados preliminares divulgados no repositório científico PsyArXiv.

Embora o estudo tenha sido realizado com apenas um participante, os autores acreditam que a abordagem personalizada pode representar um avanço significativo no tratamento de transtornos mentais graves. Eles destacam que cada cérebro é único e que terapias adaptadas ao funcionamento individual podem ser mais eficazes do que os métodos padronizados.

A pesquisa ainda está em fase inicial, mas oferece esperança para pacientes que não respondem às terapias tradicionais. Os especialistas reforçam a importância de buscar ajuda médica e psicológica em casos de depressão, especialmente quando os sintomas persistem ou se agravam.

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