O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo, e pode atingir até mesmo pessoas jovens sem fatores de risco aparentes. Foi o que ocorreu com Esther Littlewood, uma britânica de 20 anos, que sofreu um AVC após sentir apenas uma dor de cabeça intensa enquanto assistia televisão em casa, na cidade de Matlock, na Inglaterra.
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Achando que se tratava de uma dor comum, Esther tomou um analgésico e foi descansar. Horas depois, seu namorado a encontrou desacordada na cama. Ela foi levada ao hospital com urgência e colocada em coma induzido. Segundo relato ao portal Daily Mail, a jovem contou que chegou a mencionar para a mãe que a cabeça doía muito, mas não imaginava a gravidade.
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Os exames revelaram que o AVC foi provocado por um coágulo que chegou ao cérebro através de um pequeno orifício no coração chamado forame oval patente. Essa abertura, que geralmente se fecha após o nascimento, pode permanecer aberta em algumas pessoas, aumentando o risco de AVC. A condição é silenciosa e afeta cerca de 25% da população adulta, segundo a British Heart Foundation.
Após 12 dias internada, Esther teve alta e aguarda uma cirurgia para fechar o orifício no coração. Ela foi informada de que a chance de um novo AVC após o procedimento é praticamente nula. O tratamento pode incluir cirurgia, especialmente em casos com histórico de derrames ou risco elevado de formação de coágulos.
Antes do episódio, Esther se preparava para entrar na polícia e mantinha uma rotina ativa, com exercícios diários. Hoje, ela compartilha sua história para alertar sobre sintomas que podem passar despercebidos. “Achei que era só uma dor de cabeça comum, mas era algo muito mais sério”, afirma.
Ela destaca que muitas pessoas associam o AVC a sinais como paralisia facial ou dificuldade nos braços, mas no seu caso, o único sintoma foi a dor de cabeça. Agora, sua meta é se recuperar totalmente e ingressar na carreira policial em 2026.
