Um áudio atribuído à empresária Paula Lavigne, esposa do cantor Caetano Veloso, revelou sua insatisfação com um vídeo gravado pelo ator Wagner Moura. Na gravação, Moura faz duras críticas ao governo Lula e ao Ministério da Cultura, em razão do Projeto de Lei do Streaming. O vídeo viralizou nas redes sociais e gerou reações intensas nos bastidores da cultura.
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Segundo a colunista Monica Bergamo, Paula afirmou que Wagner Moura teria feito o vídeo a pedido de Paulo Alcoforado, diretor da Ancine. Alcoforado, por sua vez, teria sido indicado ao cargo com apoio da própria Paula, o que aumentou sua frustração com a situação.
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No áudio, Paula se diz arrependida de ter apoiado Alcoforado, acusando-o de agir em conluio com a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e com Manoel Rangel, ex-presidente da Ancine. Ela afirma que o grupo estaria sabotando o Ministério da Cultura por interesses políticos, como a suposta intenção de Jandira de se tornar ministra.
Paula também demonstrou desapontamento com o que chamou de ataque de Wagner Moura ao governo e ao MinC. Ela defendeu o trabalho que vem sendo feito pela pasta e criticou a postura do ator, dizendo que o vídeo passa a impressão de que o governo está inerte, o que, segundo ela, não é verdade.
A empresária ainda destacou que o verdadeiro responsável pelo conteúdo do PL do Streaming não é o governo, mas sim o Congresso Nacional. Ela classificou como um “golpe” a recente aprovação de uma anistia, criticando a atuação dos parlamentares.
Por fim, Jandira Feghali negou qualquer tipo de conspiração quando procurada pela reportagem. Já Paulo Alcoforado, Manoel Rangel e Paula Lavigne não responderam aos contatos da imprensa até o momento.

