Durante dois anos, a britânica Karen Tait enfrentou sintomas debilitantes sem conseguir respostas médicas. A ex-gerente administrativa, de 58 anos, moradora de Norfolk, na Inglaterra, começou a se sentir mal em outubro de 2022, com fadiga, dores no corpo e sensibilidade à luz. O quadro se agravou até deixá-la completamente acamada.
“Dentro de poucas semanas, minha visão começou a ficar embaçada e difícil de focar. Desenvolvi uma sensibilidade severa a cheiros e barulhos, e gradualmente minhas pernas doíam tanto que fiquei presa na cama. Um dia, fui dormir e não saí mais da cama por dois anos”, contou ao The Mirror.
Durante esse período, Karen buscou atendimento em diversas ocasiões, acompanhada do marido, Neil, e da filha, Elle. Mas os médicos repetiam que ela enfrentava depressão, menopausa ou fibromialgia. “Minha filha vinha de Londres todo fim de semana para dar descanso ao meu marido. Se eu precisava ir ao banheiro, ele tinha que me carregar, ele se tornou meu cuidador”, relatou.
A resposta só veio em novembro de 2024, quando ela foi chamada para uma ressonância de acompanhamento por conta de um câncer ginecológico anterior. Por estar muito debilitada, o exame precisou ser feito sob sedação. O resultado revelou um tumor cerebral de grandes dimensões. “Eles encontraram uma massa enorme no meu cérebro, com características de meningioma. O diagnóstico teve um impacto devastador na minha família. Eles sofreram tanto por causa disso”, disse Karen.
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A confirmação trouxe alívio e medo ao mesmo tempo. “Foi uma mistura de emoções. Passei anos ouvindo que era coisa da minha cabeça. Senti raiva, um enorme alívio e depois o medo da cirurgia que viria”, declarou.
Em fevereiro de 2025, Karen foi submetida a uma craniotomia para retirada do tumor. A operação removeu a maior parte da massa, que posteriormente foi identificada como um meningioma benigno de grau 2. “Os médicos confirmaram que não havia sinais de malignidade, e isso foi um grande alívio”, contou.
A recuperação surpreendeu até a equipe médica. “Acordar daquela operação e ver as luzes do hospital foi o começo da minha recuperação. Entrei naquele hospital em uma maca e, duas semanas depois, saí andando”, lembrou.
Atualmente, Karen segue em acompanhamento médico para monitorar possíveis novos crescimentos e colabora com a Brain Tumour Charity, organização que financia pesquisas e oferece apoio a pessoas diagnosticadas com tumores cerebrais.
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