
Na madrugada desta sexta-feira (19), Mônica da Mota Soares Malta foi detida em flagrante no centro do Rio de Janeiro, suspeita de cometer injúria racial contra trabalhadores de um evento na Cidade Nova. O episódio ocorreu durante uma festa de formatura do Ensino Médio de uma escola particular.
++ Dormindo e lucrando: o truque de IA que virou renda passiva de gente comum
Segundo informações apuradas, a confusão começou por volta das 5h30 da manhã, quando Mônica insistiu em usar um banheiro que já havia sido fechado. Após ser informada sobre o encerramento do uso do espaço, ela teria ameaçado uma funcionária e ofendido um segurança com termos racistas, chamando-o de “macaco”.
++ Autor de série Tremembé expõe ‘Real’ motivo de Suzane von Richthofen ter matado os pais
A jornalista foi levada à 19ª Delegacia de Polícia (Tijuca), onde o caso foi formalmente registrado. A Polícia Civil confirmou, por meio de nota, que Mônica foi autuada em flagrante por racismo. Durante o depoimento, ela declarou ter consumido bebida alcoólica e remédios controlados antes do incidente.
Mônica Malta é jornalista e, até recentemente, aparecia nos créditos do Jornal da Globo como editora responsável pela cobertura do Rio de Janeiro. Seu nome foi exibido na edição do dia 15 de dezembro. No LinkedIn, ela ainda se apresentava como editora da TV Globo.
Contudo, a emissora esclareceu que Mônica não faz mais parte do seu quadro de funcionários. Em nota enviada à reportagem, a Globo afirmou: “A profissional não é mais contratada da Globo”. Além de seu trabalho no Jornal da Globo, ela também atuou na equipe do Jornal Nacional, na redação carioca da emissora.

